Depois de muitos dias a deixar os adeptos de olhos vermelhos, Matheus Cunha tornou-se finalmente oficialmente o primeiro novo jogador do Manchester United sob o comando do treinador Ruben Amorim, com uma taxa de transferência de até 75 milhões de euros — um valor considerado “muito baixo” perto do real valor que o avançado brasileiro traz.
De acordo com o Daily Mail, o Man Utd recebeu luz verde para pagar a cláusula de rescisão de Cunha junto dos Wolves, e o acordo está quase completo em todos os aspetos. Curiosamente, Cunha sempre teve um fraquinho por Old Trafford, considerando sempre o MU uma das melhores equipas do mundo, e desta vez não perdeu a oportunidade de “embarcar” quando todas as condições estavam maduras.
Anteriormente, esteve quase a ser contratado pelo Arsenal na janela de transferências de janeiro, mas o acordo falhou porque os dois lados não chegaram a acordo sobre o valor do investimento. O Nottingham Forest também entrou na disputa, mas, no final, o MU foi o destino escolhido, graças à estatura e ao apelo da equipa, especialmente quando Ruben Amorim mostrou claramente a sua determinação em recrutar este avançado.
Embora a taxa de 75 milhões de euros seja ligeiramente superior à avaliação de 62,6 milhões de euros do FootballTransfers, para um avançado que marcou 18 golos e fez 4 assistências após apenas 31 jogos na Premier League na época passada, não é um preço caro. Cunha não só marca golos, como também pode jogar como um “falso 10”, avançando para a lateral, criando pressão e criando espaços. É um jogador versátil, inteligente, apaixonado, extremamente adequado à filosofia do futebol moderno que Amorim quer implementar no Teatro dos Sonhos.
Já para não falar que o Wolves gastou apenas 50 milhões de euros para o comprar há menos de um ano, e vendê-lo agora por um lucro de quase 25 milhões de euros mostra que o MU também sabe “fazer compras” com sabedoria. Este será certamente um negócio que não só tem valor profissional, como é um passo estratégico para abrir um período de transferências explosivo sob o comando de Ruben Amorim – que terá falado diretamente com Cunha após o jogo entre o Wolves e o Sporting, mostrando claramente a sua determinação em trazê-lo de volta desde o início.
Com Matheus Cunha no plantel, o Man Utd não só tem um avançado que sabe marcar golos, como também tem uma “fera” que consegue conectar, criar jogadas de perigo e elevar todo o ataque a um novo patamar. E pelo que mostrou na Premier League na época passada, é evidente que veio para liderar a equipa, não para ser um jogador secundário. Old Trafford está pronto para uma lufada de ar fresco – e esse nome é Matheus Cunha.